A luta feminina

Estamos no mês da campanha outubro rosa, campanha que nos leva a compartilhar e estimular ato de cuidar do seio, das mamas. Isto nos remete ao feminino ao materno, ao sensual, dependendo de como se veja o seio.

Eu tenho peito! Termo usado em diversos contextos, porém aqui pretendo descrever na relação com o feminino, com a luta feminina.

Tempos atrás, não tão distante, para nos possuir ou ser nosso dono era preciso receber um dote e o nosso valor estaria proporcional ao recebível. Valor inicial, pois, caso o nosso senhorio (esposo) ao receber a quantia em questão, se bem lhe aprouvesse, nos trataria de acordo com a sua percepção de valor que tem o feminino.

Na Grécia antiga, éramos coisificadas ,pois, ainda não tínhamos chegado a categoria de gente. Os Gregos, no entanto, precisavam, nos usar para gerar a prole. Somente nós poderíamos produzir herdeiros, tínhamos uma função, não um valor.

Até pouco tempo era possível ao nosso escolhido nos agredir fisicamente, e tudo bem. Não haveria consequência, nem punição para macho alfa. Ocorre que, uma senhora Maria guerreira lutou bravamente uma luta individual , e não satisfeita, ampliou sua luta para a coletividade. E o feminino foi beneficiado pelo resultado com a Lei de Maria, Maria da Penha.

As nossas lutas só mudam de cronologia e características, pois o feminino vive ainda necessita travar muitas batalhas. Estamos longe de termos a equidade no que tange ao masculino e ao nosso valor. Somos diferente , não desiguais.

Fomos guerreiras, somos guerreiras filhas de Atená que faz jorrar em nossas veias o sangue da lutadora. Saímos da coisificação, saímos do valor do dote e nos tornamos humanas, sem nunca deixar de ter sido.

O que no remete que este mês de outubro temos mais uma luta ! A luta contra o câncer de mama! Então avante guerreiras! Cuidem-se , cuidem do seio , do corpo , da alma , do seu bem mais precioso! A vida! A luta continua!