Depressão! Depressão? Depressão.

A palavra de pressão se originou do latim DEPRESSIO, de DEPRIMERE, “apertar firmemente, para baixo” de “para fora”, mais PREMIERE “apertar” (origemdapalavra.com. br)

Tal palavra tem sido pronunciada com mais frequência, pois, nos tempos atuais, ter sintomas depressivos não é algo tão incomum.

Com base na teoria analítica pode-se descrever que existe uma necessidade real do ser humano em fazer um “movimento” para se vivenciar conteúdos externos e internos, permitindo-se assim o contato com a sua dualidade.

Ao vivenciar experiência externa ignorando o que tais experiências produz n seu inconsciente a pessoa tende a acumular conteúdos por ele desconhecidos. Alguns destes podem lhe causar dores despercebidas desarmonizar o seu Ego e produzir consequências que se manifestam em forma de sintomas, como por exemplo, sintomas depressivos.

Existe um equívoco em pensar que a alegria é o oposto da depressão percebe-se que muito frequentemente, pessoas alegres e deprimidas.

Estar feliz não significa não estar com depressão. Pois, não ter depressão é ter vitalidade.

No livro ANATOMIA DA DEPRESSÃO, Solomon descreve que: A depressão é a imperfeição do amor. É a solidão dentro de nós que se torna manifesta e destrói não apenas a conexão com o outro, mas, também a capacidade de estar apaziguadamente apenas consigo mesmo (Solomon, pag. 15- 2002).

Os sintomas depressivos podem ser á grosso modo manifestado de forma leve, moderada ou severa.

Em uma comparação superficial diríamos que a depressão leve é algo que corrói o ser humano a cada dia, a cada noite e vai minado sempre um pouco.

A moderada amplia e acentua a corrosão.

A severa devasta a alma humana, toma posse do desejo, do prazer, do sentir, do amar. Daí perde-se também a vontade de existir.

Em todos os níveis é preciso atenção e tratamento, pois, estamos diante de uma doença. De uma alma doente.